terça-feira, 17 de julho de 2007

Carlos Gurgel (Natal/RN) no Sarau no MDC- MG-

O HORIZONTE DA POESIA

Participar do "Belô Poético",
é como comungar pétalas de palavras de poesias.
Pétalas de se fazer amigos.
Palavras de se descobrir moinhos.
Poesias de se fazer montanhas.
Por entre saraus e promessas.
Suores e teias. Verdades e relíquias.
Exposichão de dias queridos e
vertidos ao redor de confissões e paixões.
Foi no "Belô", que se irmanou ao meu verso,
o sentimento semelhante do Aroldo Pereira,
a imensa palavra do Artur Gomes,
a fortaleza de vida do Tanussi Cardoso,
do Dalmo Saraiva com suas histórias e trejeitos impagáveis,
do Bruno Candéas, irmão recifense, pois se não fosse ele,
não ficaria sabendo dessa feira que nos une,
que nos leva e lavra letras.
Do Mavotsirc, do seu filho Tadeu (magnífico!),
da sua mulher Lu. Três poetas porretas da periferia paulistana.
Da Bilá Bernardes, amiga terna e cativante.
Da Heleide O. Santos, delicadeza e grandeza.
Do Wilmar Silva, guerreiro, poeta,
que com suas "Terças Poéticas", espalha conquistas e espelhos.
Do grupo "A Parada", mineiro consistente e vencedor.
Da fada Mônica Montone.
Do poeta mineiro Ronaldo Zenha próximo e permanente.
Do Arlindo Nóbrega, desbravador e conquistador
de espaços aliados e preciosos.
Do contador de histórias Glauter Barros.
Do performático poeta Ex Costa K.
Da querida Lígia Diniz.
Da Ana Gusmão tão bela e tão perfecta.
De todos e de todas. Toldos. Abrigos. Castelos.
Residências das nossas letras vivas e salpicadas por luas e sóis.
Batalhas e conquistas.
E do bornal emblemático do seu criador Rogério Salgado.
Moinho e cancela. Soldado. Blindado de forças e pensamentos.
Tenacidade e energia incansável.
Ao lado da sua musa, companheira, Virgilene Araújo,
inquebrantável beleza amiga.
E das suas irmãs, uma dedicada fotógrafa
e a outra pulsante anunciadora de toda a nossa programação.
Que outros "Belôs", tão belos e bonitos aconteçam.
Como uma estrela guia a nos atiçar lenha e clarões.
Nós, poetas, estaremos sempre prontos a ingressar nesse trem bão.
E uma saudade imensa da Virgínia,
que acalentou com o seu sotaque, o rítmo do meu coração,
por entre a cidade que me acolheu.
Carlos Gurgel (RN - Natal)

Obrigada, Gurgel! Que presente lindo!

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